Benchmarking é uma análise estratégica comumente adotada por instituições e empresas para buscar referências de melhores práticas e competências de variados setores. No Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faemg Senar, o fim do ano marca as reuniões de benchmarking que servem para avaliar os resultados dos produtores rurais assistidos nas variadas cadeias do ATeG.
Nesta quinta (08/12), produtores rurais ligados à cafeicultura se reunirão no Sindicato dos Produtores Rurais de Caratinga. Na ocasião, serão apresentados os resultados referentes a safra 2021/2022. “E podemos adiantar que os resultados comprovam a evolução dos produtores rurais no setor financeiro, gerencial e agronômico”, afirma o técnico de campo do ATeG Café + Forte, Geraldo Marques de Souza Júnior.
Na terça (06/12), outro grupo de cafeicultores participou de uma reunião de benchmarking, também em Caratinga (foto), com o técnico de campo Fernando de Jesus Cunha. “A participação do grupo foi muito boa e as famílias participaram em número expressivo. O benchmarking, serviu não só para divulgar os resultados dos indicadores econômicos do grupo da safra 2022, como também fazer a confraternização das famílias rurais, o que vem ao encontro a uma das premissas da metodologia do Sistema Faemg Senar, a Sucessão Familiar no Campo”.
Um dos supervisores do ATeG Café + Forte, Sebastião Brinate informou que somente os técnicos que são supervisionados por ele promoveram 9 reuniões de benchmarking. “As reuniões de benchmarking são muito importantes para o grupo, porque a gente tem todo um processo a ser seguido, onde é feito um diagnóstico produtivo, um planejamento que é feito todo ano com os produtores e a adoção de tecnologias e execução dos trabalhos planejados. E aí é muito importante que todo ano a gente tenha esse momento juntos aos produtores, para avaliar o que foi positivo e o que pode melhorar para o próximo ano”.
O técnico de campo Francy Santos que, recentemente, promoveu a sua reunião de benchmarking, na região de Água Boa, também para uma turma de cafeicultores, é supervisionado por Leandro Gonçalves Moreira. “Essas reuniões de benchmarking são muito importantes porque nelas apresentamos para os produtores rurais os indicadores e no ATeG são mais de 30. A gente destaca para eles a questão de renda, custo de produção e o que eles estão movimentando. Tudo isso serve para que eles tenham noção do que estão gastando para atividade para qual se propuseram e se está sendo viável ou não”, destacou Francy.