
A nova diretoria do Sistema Faemg Senar realizou, nesta sexta-feira (12), na sede da instituição em Belo Horizonte, a primeira reunião de trabalho após a eleição. O encontro teve como objetivo alinhar ações estratégicas, apresentar os resultados de 2025 e discutir caminhos para ampliar a representatividade do setor agropecuário nas esferas estadual e nacional.
Durante a reunião, foram apresentados aos novos vice-presidentes os principais projetos e ações desenvolvidas pela instituição no último ano. O deputado federal Zé Vítor (PL-MG) foi convidado para expor o atual cenário político e os desafios previstos para os próximos anos. Com atuação central no agronegócio, o parlamentar ressaltou a importância de manter o setor mobilizado diante de pautas que impactam diretamente a produção rural.
“Participamos da elaboração de normas como a Lei Geral de Licenciamento Ambiental, defendemos marcos técnicos importantes, como a legislação de cultivares, e buscamos segurança jurídica para temas fundamentais, como fertilizantes e tributação. Muitas dessas conquistas só avançaram porque o setor esteve unido e bem articulado”, afirmou Zé Vítor.
Os vice-presidentes, representantes de todas as regiões de Minas Gerais, tiveram espaço para tirar dúvidas com o deputado e apresentar demandas específicas de suas regiões. Estiveram presentes o vice-presidente-secretário, Ebinho Bernardes; o vice-presidente de Finanças, Renato Laguardia; o assessor da diretoria, Antônio Álvares (Toninho de Pompéu); e gestores do Sistema Faemg Senar.
O presidente Antônio de Salvo destacou que Minas Gerais terá papel estratégico nas eleições federais de 2026 e reforçou que a união do setor será determinante para garantir que as pautas do agro continuem avançando no país.
Ações institucionais
Entre as iniciativas da instituição ao longo de 2025, a participação do Sistema na COP 30 foi destacada como um marco importante para o posicionamento do agro mineiro e brasileiro na esfera global.
“A CNA, em parceria com o Sebrae e a Embrapa Amazônia Oriental, inaugurou a AgriZone e, pela primeira vez, a nossa agropecuária ganhou um espaço próprio de discussão na COP. Deixamos de ser apontados como parte do problema climático global, um resultado que demonstra maturidade, organização e união do setor”, afirmou.
De Salvo também reforçou o impacto de programas como o Saúde Itinerante, realizado em parceria com o Hospital de Amor, e a importância de uma atenção redobrada ao cenário político em 2026 para assegurar novos avanços.