A Crediminas é mais uma entidade do agronegócio que pode se tornar parceira do novo programa do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, o Campo Certo. O convite foi feito em reunião virtual nesta semana, entre gestores das duas entidades. O projeto tem como objetivo estimular e orientar produtores para organização e formalização da cadeia produtiva com entrada em novos mercados, com melhor remuneração e maior sustentabilidade econômica à atividade.
A gerente de Formação Profissional e Promoção Social do SENAR MINAS, Liziana Rodrigues, e o gerente de Planejamento da entidade, Celso Furtado Júnior, apresentaram o Campo Certo ao engenheiro agrônomo Daniel Ben Hur, da área de Agronegócios da Crediminas. A entidade já é parceira do Sistema FAEMG desde 2006, no desenvolvimento do Programa Gestão com Qualidade em Campo – GQC
Para Celso, a cooperativa poderia trazer sua expertise na orientação para obtenção de crédito, já que muitos produtores alvo da iniciativa não têm condições financeiras para formalizarem seus negócios. Para Daniel, o projeto é totalmente aderente à Crediminas. “Faz parte da nossa visão de cooperativa, que não é só uma instituição financeira. O pequeno produtor também precisa de ajuda para se orientar na formalização, desde como declarar a propriedade, impostos, CAR, emissão de guias”, disse Ben Hur.
Benefícios para todos os envolvidos
Essa foi mais uma das reuniões com parceiros em potencial do Projeto Campo Certo. Liziana conta que várias entidades, como a Associação Mineira de Supermercados (Amis) e a Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi), já foram convidados a participar. “Empresários ganham tendo acesso a produtos de qualidade com preço justo e ainda ajudam os produtores locais. Estamos apresentando esse projeto para nossos parceiros que tenham renome e sinergia para nos auxiliar”, explicou.
“O produtor tem o produto e tem qualidade, mas não tem volume de produção, por isso nossa ideia é trabalhar essa perspectiva mercadológica. Melhorar o lado financeiro e o social do produtor, democratizar o acesso ao mercado. Isso contribui até para fixar as famílias no campo, a partir do momento em que os jovens vêem que é possível ter renda do campo”, analisou Celso Furtado Jr.
