O programa Gestão com Qualidade no Campo (GQC) finalizou sua 19ª turma na sexta-feira (5/12). A comemoração reuniu os 18 produtores de leite da região de Bias Fortes que concluíram as aulas e já estão colocando em prática o que aprenderam nos três meses de consultoria com o instrutor do Sistema Faemg Senar José Geraldo Machado.
“É um orgulho muito grande ajudar os produtores a dar mais este passo no trabalho junto às empresas rurais”, afirmou José Geraldo. “A gestão é como se fosse o alicerce de uma casa, sem o alicerce, a casa não para em pé. Qualquer empresa precisa de uma boa gestão para aguentar os ventos da vida que sempre estão aparecendo por aí”, completou.
O GQC é um programa gratuito oferecido pelo Sistema Faemg Senar, por meio do Sindicato Rural de Barbacena, em parceria com o Sicoob Credivertentes. O trabalho conjunto começou em 2006 e já ajudou a fortalecer os negócios no campo de dezenas de famílias. “O Sicoob nasceu com esse veio do empreendedorismo, por isso somos muito gratos por termos esses empreendedores rurais com a gente, ajudando na formação de cada um. A gente sabe que, quando eles se fortalecem nas suas atividades, isso contribui para o desenvolvimento local”, afirmou o diretor executivo do Sicoob Credivertentes, Sérgio Nascimento.
Dois participantes do programa foram convidados para apresentar seus planos de gestão aos colegas. Everson de Abreu trabalha com a produção de leite há mais de 20 anos. Atualmente, é o responsável pelo Sítio Barro Branco e diz que é muito grato ao curso por tudo o que aprendeu e aprimorou. “Eu sou um antes e um depois do curso”, comentou. “O curso é luz. Ele abre o caminho e faz você enxergar seus erros”.
Já Jonas de Almeida Paula tem apenas 20 anos de idade, mas desde os 6 anos de idade ajuda o pai na lida no campo e hoje, dirige o próprio negócio, a Fazenda Boa Esperança, e diz que o curso o ajudou a enxergar a propriedade como uma empresa, a ter planejamento e controle de tudo, a fazer gestão com qualidade e a buscar sempre lucratividade com conforto e segurança. E quando perguntado se, no futuro, ainda se vê como produtor rural, a resposta é rápida e certeira: “Sim, eu tenho muita paixão pela atividade e pretendo fazer isso até morrer”.
