O Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos formou o primeiro grupo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) no município de Nova Ponte. Trinta pecuaristas de corte começaram a receber assistência gratuita no último mês.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Nova Ponte e 1º vice-presidente de Secretaria do Sistema FAEMG, Weber Bernardes de Andrade, explica que o programa vem ao encontro da necessidade do produtor, visto que o campo, de certa forma, está carente de assistência técnica e de bons profissionais. “É muito importante levar essa assistência gratuita, em especial ao pequeno e médio produtor. Tenho certeza que iremos colher os frutos em breve, com os produtores desenvolvendo melhor as suas atividades e conseguindo mais retorno financeiro”, completou.
De acordo com o zootecnista e técnico de campo do Programa ATeG, Luiz Gustavo Valeriano Vaz, na primeira visita foi feito um levantamento das propriedades e os produtores já receberam as orientações iniciais. “Repassei medidas de fácil manejo para serem implementadas e agora começaremos o planejamento do que poderá ser feito em cada propriedade, de acordo com a disponibilidade financeira do produtor”, destacou. Na pecuária de corte, o ATeG tem duração de dois anos, com visitas mensais do técnico de campo em cada propriedade assistida.
Com Nova Ponte, o Escritório Regional de Uberaba chega a 37 grupos do programa ATeG, em seis cadeias produtivas. A expectativa é abranger mais de 1.200 produtores assistidos ainda no primeiro semestre de 2022. “É gratificante ampliar essa assistência técnica para diferentes municípios, proporcionando mais conhecimento e oportunidade de incremento na atividade para os pequenos e médios produtores. Das 37 entidades cooperadas ativas, 31 trabalham com o programa ATeG nos municípios atendidos”, disse o gerente regional do Sistema FAEMG em Uberaba, Caio Oliveira.
Produtora assistida
Uma das produtoras assistidas é Lenine Carneiro Pinto que, juntamente com os pais, Itamar e Eliana Carneiro, cuida de uma propriedade de 28 hectares, herança de família. No início do ano, eles deixaram a produção leiteira e agora estão se preparando para investir na pecuária de corte.
“Esta assistência vai ser muito importante para a nossa estruturação e planejamento, justamente neste momento em que estamos mudando de atividade. Estamos satisfeitos em participar do programa, o técnico é muito capacitado e está apresentando um leque diferente do que estávamos acostumados. Estamos apostando nas recomendações e queremos cumprir todas, dentro da nossa possibilidade financeira”, finalizou Lenine.