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De mãe para filha: determinação marca sucessão rural

ATEG OLERICULTURA
ESCRITO POR DIEGO SOUZA, DE GOVERNADOR VALADARES
03/06/2022 . SISTEMA FAEMG, SENAR, FAEMG

Em duas propriedades, na comunidade do Cedro, na zona rural do município de Caraí, duas sucessões familiares vêm sendo feitas aos poucos e com muita determinação. As primas Arilene Souza Oliveira e Larissa Pereira da Silva, ambas de 20 anos, decidiram dar uma virada em suas vidas e acompanhar os passos das suas mães, Maria Eliene Rodrigues de Souza e Sueli Pereira Silva, respectivamente.

Arilene e Larissa fazem parte do grupo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Olericultura. As primas moram a um quilômetro uma da outra, nos sítios Cabeceira do Marambaia e Esmeralda, e juntas vão colocando em prática os ensinamentos que receberam desde criança, das mães.

Da esquerda para a direita: Maria Eliene, Arilene, o técnico Róbson, Larissa e Sueli

“Está sendo muito bom participar do ATeG porque tenho aprendido muitas coisas, apesar de que tenho aprendido muito com a minha mãe desde criança. Sempre gostei de ajudar a minha mãe e ela sempre me incentivou a cuidar das coisas do campo. Foi por meio dela que aprendi a ter amor pelo campo, especialmente pela olericultura”, afirmou Arilene.

“Comecei a trabalhar com olericultura por intermédio da minha mãe. Meus produtos eram comercializados na feira local, depois fiz a minha Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e comecei a comercializar meus produtos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nas escolas da região. O ATeG veio para somar com meu desenvolvimento na agricultura e na sucessão familiar no campo”, declarou Larissa.

Além de Arilene, Maria Eliene Rodrigues tem outro filho que também segue os passos da mãe na olericultura. Já Sueli Pereira Silva tem mais dois filhos, além de Larissa. As duas estão orgulhosas dos filhos e falam em buscar mais conhecimento por meio dos cursos do Sistema FAEMG.

O técnico de campo que acompanha o grupo em Caraí, Robson Pinheiro de Souza, aproveitou o interesse de mães e filhas para indicar o Programa Sucessão no Campo, do Sistema FAEMG, que tem como propósito estimular a sucessão e preservar a continuidade dos negócios familiares no campo. “Esses são dois casos claros de sucessão familiar no campo. Arilene e Larissa aprenderam as técnicas básicas da olericultura com as mães delas e tiveram o interesse em participar do ATeG para se qualificarem”.