O técnico do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+ Forte, Gustavo Assis Moreira, foi um dos profissionais selecionados para realização do diagnóstico de Indicadores de Sustentabilidade em Agroecossistemas, através do teste GISA. Trata-se de uma Plataforma Digital de Desenvolvimento Rural Integrado e Sustentável que tem como objetivo promover a inovação e o desenvolvimento rural em bases sustentáveis e de forma integrada, através da melhoria contínua da gestão dos estabelecimentos rurais considerando parâmetros econômicos, ambientais e socioculturais nos agroecossistemas.
Os dados foram levantados no final de 2021 com um grupo de 30 produtores e, a partir das análises, proporcionaram condições para o aumento da competitividade dos negócios envolvidos, a sustentabilidade e a saúde e qualidade de vida dos produtores, colaboradores e seus familiares.
Exemplo
O produtor Célio Pereira da Silva, morador do bairro Serra dos Lemes, em Cabo Verde, foi o primeiro a efetuar as ações propostas pelo técnico. Célio, naquele momento, ainda não tinha fossa séptica na sua casa, e não sabia a real função da melhoria, o que comprometia a qualidade de vida do produtor e familiares. A partir dessa constatação, o técnico orientou a construção de uma fossa séptica utilizada no projeto Rondon, que é de fácil instalação e de custo baixo.
O projeto tem como base a instalação de três bombonas de 200 litros, que fazem todo o processo de decantação dos dejetos e limpeza para o descarte no meio ambiente. A ação mostrou ao produtor a necessidade de se ter a fossa séptica e, também, como fazer a instalação na propriedade de uma forma simples e econômica.
“Esse trabalho com o técnico do ATeG trouxe muita melhoria para a nossa vida. Antes, no verão, enfrentávamos problemas com pernilongos e mau cheiro. Depois da instalação dessa fossa e o tapamento da antiga, tudo melhorou. Não imaginava que o resultado seria tão bom. O procedimento foi simples e de baixo custo. Já instalei uma também na casa do meu irmão”, disse Célio.
O cafeicultor, que segue firme com o trabalho do ATeG e está em plena colheita, relatou que não sabia que o programa atenderia outras questões que não envolvessem o cuidado com a lavoura e a gestão dos negócios.