Nota GMAM – 21/9/2021
ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS AFLUENTES DO ALTO SÃO FRANCISCO
Ocorreu, ontem, a reunião setorial indústria, mineração e agropecuária, para o enquadramento de classe dos cursos d’água da bacia dos afluentes do alto São Francisco – SF1. Na reunião, foi apresentada proposta de enquadramento, uso da água, trechos enquadrados, identificação de fatores que levam às qualidades de água simulada em modelo matemático para três trechos da bacia alto SF1, médio SF1 e baixo SF1.
Para as discussões, foram priorizados os trechos enquadrados em classe 4 ou 3, devido ao maior grau de poluição. Um fator observado foi que os trechos mais poluídos normalmente são trechos onde se encontram as sedes de municípios, mostrando que deve ser enfrentado, prioritariamente, o problema com o saneamento em áreas urbanas. Porém, não devem ser esquecidos os cuidados com a preservação das águas nas outras atividades, pois o uso da água dentro da bacia hidrográfica se reflete na qualidade da água no rio.
Patrick Brauner, presidente do Sindicato Rural de Bom Despacho, também participou da reunião e fez importante observação sobre a produção do queijo produzido artesanalmente na região principalmente do alto SF1, próximo à Serra da Canastra.
A proposta foi aceita, com exceção de um ajuste de enquadramento na região do alto SF1, de trechos que, propostos para classe 1, foram reenquadrados para classe 2 pelo grupo.
SISTEMA FAEMG NO CONSELHO DE CONSUMIDORES DA CEMIG
Os representantes do Conselho de Consumidores da Cemig participaram de treinamento para tratar do Projeto de Lei 5829/2019, sobre marco regulatório da Geração Distribuída na rede elétrica e aguarda tramitação no Senado. Também foi discutido o programa de resposta voluntária da demanda pelos consumidores cativos (aqueles atendidos em baixa tensão, em sua maioria), que está sendo implementado pela ANEEL. Ainda estiveram em debate ações do Acordo de Cooperação Técnica com diversas instituições, sobre segurança no uso da rede elétrica.
O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, e a superintendente de Relacionamento Comercial, Roberta Nanini, participaram do fechamento do encontro. Eles reafirmaram as ações de foco da distribuidora em ações internas no estado.
“Uma das importantes discussões que tivemos foi sobre os Indicadores de Continuidade no fornecimento da distribuidora. Verificamos regiões com muitos problemas no fornecimento e na qualidade do serviço. Ainda que a distribuidora tenha relatado os investimentos que estão sendo feitos na rede e previstos no planejamento até 2022, reforçamos a importância de campanhas junto à população, nas localidades, para informar sobre os desligamentos programados para manutenções e ações de inspeção com drones nas redes. Isso possibilitará conhecimento pelo produtor rural, especialmente, pois está prevista essa verificação de toda a rede rural nos próximos anos. Esperamos com muita expectativa a execução do planejamento para a substituição da rede básica por trifásica.”
Aline Veloso, gerente Técnica do Sistema FAEMG e vice-presidente do Conselho de Consumidores da Cemig
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Juliana Cardoso Amaral (gerente de Relacionamento Comercial e Estratégico da Cemig, Aline Veloso (gerente Técnica do Sistema FAEMG e vice-presidente do Conselho de Consumidores), José Luiz Ribeiro (representante dos consumidores industriais – FIEMG), Reynaldo Passanezi Filho (presidente da Cemig), Solange Medeiros (presidente do conselho de consumidores e representante dos consumidores residenciais – Movimento das Donas de Casa), Erick Souto (representante dos consumidores do poder público – Frente Mineira de Prefeitos), José Ciro Mota (representante suplente da FIEMG), Carlos Gutemberg (consultor do Conselho), Roberta Nanini (superintendente de Relacionamento Comercial da Cemig) e Ernesto Antonio de Souza Junior (assessor do Conselho)
“As sugestões de todas as reuniões setoriais serão reunidas em uma proposta final, para avaliação da sociedade. O trabalho apresentado facilitou muito as discussões, tendo sido feitos poucos ajustes pelos participantes.”
Guilherme Oliveira, analista de Meio Ambiente do Sistema FAEMG
CAMPO FUTURO PARA SILVICULTURA EM CURVELO
Os custos de produção de silvicultura em Curvelo foram levantados por meio do projeto Campo Futuro, realizado pela CNA em parceria ao Sistema FAEMG e o sindicato local de produtores rurais. O painel com os dados levantados foi apresentado ontem. O município de Curvelo é um grande e importante polo de produção florestal para produção de carvão vegetal. Por isso, é importante que os produtores tenham noções reais dos valores gastos na formação e corte das florestas.
“Identificar a viabilidade da manutenção das florestas é importante no direcionamento de ações complementares aos produtores, como o consórcio com lavoura e pecuária e as tecnologias de baixa emissão de carbono na produção do carvão, conforme destacado pelo presidente do Sindicato, Antonio Pitangui de Salvo, também presidente eleito do Sistema FAEMG. Os indicadores econômico-financeiros são extremamente sensíveis, tornando-se ponto de alerta para gestão da atividade por parte dos produtores e inserção de diversificação produtiva junto à floresta plantada.”
Ana Carolina Gomes, analista de Agronegócios do Sistema FAEMG
NA IMPRENSA
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