Vinte e cinco técnicos de campo de fruticultura e silvicultura participaram de um treinamento de quatro dias no Sindicato Rural de Barbacena esta semana. O encontro buscou alinhar conhecimentos, trazer novas ferramentas de gestão e capacitá-los para analisar dados gerados no dia a dia de uma propriedade rural. Os conteúdos foram apresentados pelo instrutor do Senar, José Geraldo Machado, e pelo consultor master da cadeia vegetal, Henrique Santos.
“Estamos capacitando os técnicos e nivelando as ações dentro de toda a cadeia vegetal para que todo o estado converse na mesma língua, levando em consideração as especificidades de cada cadeia e região”, afirmou Henrique Santos. “Meu papel é de suporte técnico e metodológico. Estamos trabalhando toda a metodologia do programa de assistência técnica e gerencial utilizando dinâmicas como visita de campo, elaboração de planejamento estratégico, orçamento, levantamento de custos e interpretação de indicadores”, completou.
José Geraldo Machado apresentou ferramentas de gestão de qualidade, como a matriz FOFA, que avalia as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de determinada empresa. “O objetivo é capacitar os técnicos no que diz respeito à gestão, para levar mais valor e qualidade de trabalho aos produtores. Falamos de gestão financeira, de pessoas, custo de produção, coleta e análise de dados. Não queremos apenas profissionais da área agrícola, mas analistas de dados, que possam passar informações ao produtor e ao sistema de maneira completa e correta”.
Participantes aprovam conteúdo
Um dos participantes foi Jomar Lopes. Ele é engenheiro florestal e técnico de campo da silvicultura em Alvinópolis, na região de Viçosa. Ele gostou do conteúdo apresentado e disse achar importante esse tipo de evento. “Essa atualização é fundamental, pois a gestão é um dos gargalos da nossa metodologia e todos os técnicos têm que estar o mais afiados possível nessa área para levar a melhor assessoria para os produtores”.
Marcy do Carmo Couto é engenheiro agrônomo e vai começar seu primeiro grupo de assistência técnica e gerencial, na cadeia de fruticultura, em Tocantins. Ele diz que o treinamento o deixou mais seguro para começar os trabalhos. “Estou aprendendo muita coisa. Antes tinha mais a teoria, agora estou entendendo detalhes da prática do que tem que fazer em campo. Começar já tendo uma ideia maior do processo faz eu me sentir mais preparado para encarar essa jornada”, afirmou.