O cafeicultor que quer manter em dia suas obrigações fiscais precisa se atentar a uma série de detalhes e, se depender do Sistema Faemg Senar, ele poderá agora contar com os técnicos de campo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Café+Forte para isso. Mostrar aos profissionais como dar esse apoio foi o objetivo do treinamento realizado para cerca de 130 pessoas na noite desta quinta-feira (13/4), em formato virtual.
De acordo com o gerente de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg, Bruno Rocha de Melo, é importante renovar sempre esse tipo de informação – nesse sentido, já foram realizados cursos do mesmo tipo para técnicos do ATeG Apicultura e ATeG Agroindústria. O superintendente de Administração e Finanças do Sistema Faemg, Adriano Cunha, acrescentou que a arrecadação feita da forma correta é o que mantém o Senar Minas funcionando – por isso esse tipo de treinamento é tão necessário aos técnicos, que estão em contato direto com o produtor.
O analista em arrecadação Isaías Claudiano ministrou a capacitação, que apresentou os principais conceitos, atores e etapas no processo do recolhimento dos tributos repassados ao Senar. “Uma fazenda é equiparada a uma empresa, logo, também está sujeita a impostos e taxas”, resumiu. Isaías também apontou os principais desafios que encontra em campo. Dentre os principais, estão a venda de café sem nota fiscal; a venda do grão para outro estado sem o devido recolhimento para Minas Gerais; e o repasse de dados de acesso e de emissão de notas fiscais para terceiros.
Ciclo de benefícios
“Se queremos a manutenção do sistema, dependemos do sucesso dos produtores, pois a contribuição deles é que faz com que esse ciclo em que o Senar devolve essas taxas em treinamentos e programas se retroalimente”, disse o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, na abertura do curso. Para de Salvo, é necessário entender onde esse produtor está inserido, como está trabalhando na região e qual conhecimento ele tem do sistema sindical – e essa orientação pode ser repassada pelos técnicos de campo, devidamente capacitados.
O superintendente do Senar Minas, Celso Furtado Jr., defende que a situação do produtor precisa ser olhada com bastante cuidado, pois, se os negócios na propriedade não vão bem, todo o sistema que depende disso também não vai. Nesse processo, os técnicos são muito importantes por terem profundo conhecimento dos negócios de cada fazenda.
“É fundamental ter em mente que precisamos prestar um bom serviço ao cafeicultor e trazer para a sede os gargalos do trabalho em campo para serem resolvidos. Ajudar os produtores a subirem de patamar com uma visão positivista, se atentarem para a importância da continuidade da propriedade. O produtor tem que ser sempre o maior beneficiário das nossas ações”, reforçou Celso, ao conversar com os participantes.