Mais um Polo de Ensino para oferta de dois cursos técnicos profissionalizantes do SENAR, na modalidade híbrida, em Agronegócio e Fruticultura. Desta vez, o município beneficiado foi Corinto, por meio do convênio e parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais. A aula inaugural reuniu alunos e professores no Centro de Formação Profissional Rural - José Hilário de Paiva e Osvaldo de Paula Pinto. O ambiente foi inaugurado recentemente pelo Sindicato, dentro da Escola Estadual José Brígido Pereira Pedras, para mais comodidade durante os treinamentos do Sistema FAEMG.
“A sensação foi de dever cumprido. Há algum tempo, vínhamos acompanhando a demanda e o potencial de mercado para o desenvolvimento de outras áreas, além da bovinocultura e florestas. Ser agraciado com um polo educacional deste nível na região central de Minas é muito gratificante e representa um passo importante para a região”, observou o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Corinto, Márcio Paiva.
Com duração de dois anos a dois anos e meio, aulas presenciais e a distância, os cursos são gratuitos e reconhecidos pelo MEC. De acordo com a gerente de Educação Formal do Sistema FAEMG, Tércia Almeida, os cursos técnicos em Agronegócio e Fruticultura tiveram uma ampla procura.
“As ações do Sistema FAEMG estão sempre voltadas para as necessidades do meio rural. O de Agronegócio possibilita ao participante o entendimento sobre o negócio rural, a importância da gestão dentro e fora da porteira, além de propiciar novas oportunidades de emprego e renda. O outro qualifica o profissional para inserção no mercado de trabalho, munido de informações e conhecimento de ponta, visando a alavancar as inovações e o desenvolvimento do segmento na região”.
De olho no mercado
Atenta ao potencial do agro, Thais Reis garantiu uma vaga no curso de Agronegócio e espera crescer profissionalmente. “O mercado está a pleno vapor. Na pandemia, por exemplo, quando tudo parou, o agro dominou. Já recebi todo o material e estou bastante animada com os estudos”.
Luciana Lopes é mobilizadora pelo Sindicato de Serro e conhece os desafios dos produtores rurais. Quando abriram as inscrições, ela não perdeu tempo. Para as aulas práticas ou dia de campo, ela irá percorrer cerca de 400 quilômetros, ida e volta, para participar. Ela garante que o percurso vale a pena. “O agro é um dos pilares da nossa economia, e meu objetivo é ampliar minha ação frente às demandas rurais”.