A regulamentação do Queijo Cabacinha, que no ano passado teve o modo de fazer reconhecido pelo governo de Minas como patrimônio cultural e imaterial do Estado, foi um dos temas da Comissão Técnica do Queijo Minas Artesanal (QMA) da Faemg, que se reuniu nesta quarta-feira (9), na sede do Sistema Faemg Senar. De acordo com o presidente da comissão, Frank Barroso, que também é um dos vice-presidentes da Faemg e vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Sabinópolis, a comissão revisou e contribuiu com uma proposta de minuta de regulamentação do Cabacinha.
“Agora, as nossas sugestões serão revisadas por especialistas e depois serão encaminhadas ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para dar sequência ao desenvolvimento do regulamento técnico de identidade e qualidade do Queijo Cabacinha”, explicou Barroso.
O produtor de Queijo Cabacinha, Itamar Maurício Gomes, novo integrante da Comissão Técnica do QMA, participou pela primeira vez da reunião da comissão e elogiou o engajamento de todos em prol da regulamentação do Cabacinha. Ele é da cidade de Medina, no Vale do Jequitinhonha, e tem uma produção diária de 30 a 40 Queijos Cabacinha, com cerca de 500 gramas.
O regulamento técnico de identidade e qualidade do Queijo Cabacinha vai fixar a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que o produto deve cumprir no Estado, por isso, durante a caminhada rumo à regulamentação, além do IMA, outras entidades renomadas participarão ativamente do processo como: a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Seapa), a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater). A regulamentação também contará com a parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ).
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