A criação do novo grupo foi oficializada nesta segunda-feira (17), durante a reunião ordinária
A Comissão Técnica da Fruticultura do Sistema Faemg Senar passará a contar com uma subcomissão de Defesa Vegetal. A criação do novo grupo foi oficializada nesta segunda-feira (17), durante a reunião ordinária da comissão realizada de maneira híbrida para tratar de assuntos de interesse da cadeia.
A presidente da Comissão Técnica, Nilde Lage, explicou que a subcomissão vai trabalhar para conhecer os problemas relacionados à fitossanidade da cadeia no Estado. “Também vamos avaliar a possibilidade de criação do Fundo de Defesa Vegetal do Estado”, disse Nilde sobre a ferramenta que é instrumentalizada a partir da cooperação financeira com um percentual de cada nota fiscal emitida pelos produtores.
A receita, explica Nilde, pode ser utilizada, após a criação do Fundo, para erradicar plantios, combater pragas e indenizar produtores por perdas decorrentes de pragas ou doenças nas lavouras. “É uma subcomissão que vem para ser um braço da CT porque hoje a questão fitossanitária é um grande desafio, considerando que Minas Gerais tem quase todas as cadeias de produção de frutas”, complementou.
Outra função da subcomissão será manter diálogo permanente com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Jaíba e Matias Cardoso, Ciro Souza de Paula, vai ser o responsável por presidir a subcomissão. Ele detalha quais serão os primeiros passos.
“A expectativa é que a gente consiga aprovar mais moléculas de defensivos para várias outras culturas que estão faltando. Tem moléculas aprovadas em São Paulo, por exemplo, mas não está aprovada em Minas. Então queremos começar a trabalhar nesta linha primeiro, porque se está aprovado no Mapa, tem que estar aprovado em Minas também”, salientou.
Reunião
Durante a reunião da Comissão Técnica da Fruticultura, os membros do grupo discutiram sobre a autorização concedida pelo Mapa para inutilizar uma produção de mudas cítricas em Dona Eusébia. O intuito é que a área seja liberada para um cultivo futuro. O encontro também teve a presença de um representante do IMA, que alertou sobre qual deve ser o protocolo de atuação em casos de antracnose em mangas na região Norte do Estado.