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Destaque em livro do SENAR, produtor fala do ATeG

ATEG CAFÉ + FORTE
ESCRITO POR ÉLCIO FONSECA, DE PATOS DE MINAS
16/07/2021 . SENAR

A história do jovem produtor Gabriel Lázaro Silva Ferreira, de 27 anos, foi um dos casos de sucesso do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) selecionados para compor o livro “ATeG – Cinco etapas da transformação rural”. O pequeno cafeicultor de Patrocínio recebeu em mãos, no início do mês, um exemplar do livro que conta a sua evolução com o programa, juntamente com outras 32 histórias. “Meus pais e eu ficamos muito felizes. Por meio do livro, iremos contar nossa história para vários outros produtores, para que conheçam nosso jeito de trabalhar e possam melhorar de vida também”. A entrega oficial foi organizada pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES e Sindicato dos Produtores Rurais de Patrocínio. O gerente regional do Sistema FAEMG em Patos de Minas, Sérgio Coelho, esteve presente.

Gabriel Lázaro é filho único e foi morar na roça aos três anos de idade. A mãe dele, Amélia Maria da Silva, ganhou um pedaço de terra do pai dela e a família se mudou para a pequena propriedade, Amélia, o marido João Batista Ferreira e Gabriel. “A primeira coisa que meus pais fizeram foi limpar as terras, depois meu pai comprou umas vaquinhas de leite, plantou milho e trabalhava em outras propriedades também. Passados alguns anos, ele arrendou as terras para o plantio de café, as terras ficaram arrendadas por dez anos e assumimos novamente há cerca de dois anos”.

O jovem Gabriel nunca quis se mudar para a cidade - cresceu vendo a luta dos pais na pequena propriedade e logo passou a ajudar.  O desafio da vez era o café. A família não tinha experiência, por isso, João e Gabriel foram em busca de assistência. “A gente teve assistência por quase dois anos de uma empresa do ramo, mas estava ficando muito caro. Um dia descobrimos o ATeG do SENAR e fomos ao Sindicato para saber do programa. Foi aí que nossa história começou a dar certo”.

Após dois anos de acompanhamento técnico e gerencial por meio do ATeG, a família colhe os resultados do trabalho bem feito. São aproximadamente 50 mil pés de café em 13 hectares. “Quando o técnico chegou, a primeira coisa que fizemos foi listar os produtos que a gente tinha em estoque. Deu pra gente usar por quase um ano, sem precisar comprar praticamente nada. Conseguimos controlar as doenças e nutrir a lavoura. O arrendatário colhia, em média, 25 sacas de café por hectare. Hoje, estamos colhendo 40 sacas por hectare. Seguimos a receita do programa”.

O técnico do ATeG que presta assistência à família, Fernando Couto, destaca o comprometimento dos pais e do filho na propriedade. “Eles são responsáveis por todo o manejo das lavouras, são extremamente cuidadosos e dedicados na condução das atividades. Quando a gente une as orientações técnicas corretas com o capricho do produtor, é só questão de tempo para ver os resultados positivos. Nesse caso, os resultados já estão sendo colhidos através da redução de custos, ganhos de produtividade e rentabilidade, além da melhoria da qualidade de vida da família”.