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Campo Futuro analisa custos de produção de grãos no Alto Paranaíba

PROJETO CAMPO FUTURO
ESCRITO POR ELCIO FONSECA, DE PATOS DE MINAS
25/08/2023 . SINDICATOS, SENAR, FAEMG

Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo embasaram discussões

Evento é uma parceria da CNA, USP, com sindicatos, cooperativas e o Sistema Faemg Senar


O Projeto Campo Futuro promoveu nesta semana um painel de levantamento de custos de produção de milho e soja na região do Alto Paranaíba. O encontro realizado no Sindicato dos Produtores Rurais de Patos de Minas reuniu produtores, técnicos e cooperativas de três municípios. 

A reunião foi promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (CEPEA-USP), e do Sistema Faemg Senar. Com dados dos produtores rurais, os participantes analisaram os custos de produção da safra 2022/2023. 

A produtividade média para a soja foi de 62 sacas por hectare, para o milho verão foi de 160 sacas por hectare, e para o milho segunda safra foi de 70 sacas. O assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, afirmou que no período analisado, os altos custos operacionais chamaram atenção. “Mesmo com clima favorável para a produção de grãos, principalmente para o milho, os altos custos combinados com preços de venda baixos, preocupam os produtores da região. Para o milho verão, só os fertilizantes representaram 47% dos custos diretos”, ressaltou.

Projeto

O Campo Futuro tem objetivo de contribuir para as tomadas de decisão dos produtores. Além do acompanhamento dos custos de produção regionais, e da rentabilidade das atividades agropecuárias, o projeto auxilia no gerenciamento de preços e do comportamento da produção. 

Todos os dados técnicos e de custos de produção apurados junto aos produtores foram colocados em planilhas estruturadas pelo CEPEA-USP, para análises de indicadores contábeis, gerenciais e econômicos. As matrizes de custos e as informações sobre as receitas médias são atualizadas mensalmente pelas organizações parceiras do projeto, expondo a conjuntura e o desempenho da produção a cada ciclo produtivo.  

“Patos de Minas e o Alto Paranaíba têm grande relevância para a agricultura nacional. Os custos regionalizados norteiam os governos para as políticas de financiamento de crédito, com custo pré-estabelecido. Isso é fundamental para a atividade continuar crescendo”, destacou o gerente regional do Sistema Faemg Senar, Sérgio Coelho. 

O produtor de milho e soja, Alamir Cunha, elogiou o projeto. “Superou minha expectativa. Todos os produtores participaram e se empenharam para ajudar na formação dos custos. Com essa assistência e união, com certeza, vamos conseguir resultados cada vez melhores”, avalia o produtor.