Curso de produção artesanal de doces, em Governador Valadares, resgata receitas
regionais e gera oportunidades para as mulheres
Tradição em várias regiões de Minas Gerais como parte da identidade local, a produção artesanal de doces tem sido uma alternativa de geração de renda para produtores rurais em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Para valorizar e contribuir com essa tradição, o Sistema Faemg Senar, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Valadares e apoio do Sicoob Crediriodoce, promoveu o curso de Produção Artesanal de Doces. A nutricionista e instrutora, Luciana Nogueira, explica que os conteúdos ministrados abordaram as boas práticas na fabricação de doces. “Entre elas estão as técnicas de higienização, fabricação de cristalizados, compotas, geleias, doces pastoso e de corte, bem como o resgate cultural com produção de receitas de doces regionais, além do tema empreendedorismo. Foram dez participantes, sendo nove mulheres e um homem”, diz a instrutora.
Com carga horária de 40 horas, o evento resultou na produção de iguarias como compotas e geleias. “Produzimos diversos tipos de doces como mamão verde, de vez e maduro, abóbora, abacaxi, limão, cristalizados, compotas de figo, mamão de anel e laranja, geleias de morango, tomate com pimenta, abacaxi com pimenta, manga, doce pastoso de abóbora com coco, batata doce com coco, goiabada, bananinha, cocada de cacau com granola e passas”.
Ainda segundo a instrutora, a turma esteve engajada e empolgada com as execuções práticas. Para ela, esta formação também propôs o conhecimento e aplicação de técnicas de aproveitamento e processamento de frutas e legumes. “Como a fabricação artesanal de doces que poderão ser comercializados, há a oportunidade de geração de renda e emprego, o que contribui para uma melhor qualidade de vida”, afirma.
Para o presidente do Sindicato Rural de Governador Valadares, Afonso Luiz Brêtas, o objetivo do Sistema Faemg Senar e Sindicato Rural de Governador Valadares é motivar cada vez mais as mulheres. “Esperamos que elas possam se capacitar e profissionalizar, conquistando assim uma fonte de renda, utilizando os recursos próprios de suas propriedades rurais”, destacou Afonso.