O Sistema Faemg Senar e a Starbucks, uma das maiores redes de cafeterias do mundo, assinaram um termo de cooperação, nesta quinta-feira (21), durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. O objetivo é disseminar as melhores práticas de segurança do trabalho para os cafeicultores de Minas.
Na prática, o Sistema Faemg Senar vai promover, durante dois anos, um total de 200 seminários sobre a Norma Regulamentadora (NR31) para produtores parceiros da Starbucks com objetivo de prepará-los e subsidiá-los com informações e orientações sobre o trabalho seguro e digno na cafeicultura. O propósito é promover, cada vez mais, a prática sustentável na cadeia produtiva do café.
O presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, enfatizou o compromisso da entidade em fortalecer práticas positivas e responsáveis na cadeia produtiva do café. “Precisamos avançar sem medo, porque trabalhamos de forma correta. Essa parceria será uma oportunidade de provarmos nossa capacidade de continuar conquistando mercados de forma sustentável e promovendo um verdadeiro ganha-ganha para todos os envolvidos”, afirmou.
O gerente geral da unidade de Extensão Rural da Starbucks no Brasil, Felipe Feijó, destacou a importância da parceria com o Sistema Faemg Senar para fortalecer a relevância do trabalho digno. "Essa parceria está alinhada com o compromisso público da Starbucks com a compra ética do café. Nosso objetivo é, por meio dessa colaboração, elevar as condições de trabalho dentro da cadeia cafeicultora. Apesar de impactar inicialmente cerca de 3 mil produtores, com treinamentos ao longo de dois anos, acreditamos que esse pequeno movimento pode gerar resultados muito positivos no futuro", afirmou Feijó.
O gerente do Escritório Regional de Varginha, Caio Oliveira, acredita que a parceria agrega ao trabalho que o Sistema Faemg Senar já realiza. "Vamos disseminar as melhores práticas de segurança do trabalho na cafeicultura, por meio desses seminários que serão um momento para repassar informações de maneira adequada, permitindo que esses produtores se adequem às normativas regulamentadoras", afirmou Oliveira.