O futuro da região Central de Minas Gerais está sendo desenhado em conjunto pelo Sistema Faemg Senar e a Embrapa Milho e Sorgo. Nesta terça-feira (28/5), as duas entidades se reuniram para discutir estratégias que visam estimular o desenvolvimento da região mineira, considerada com potencial para se tornar a nova fronteira agropecuária do país.
A Embrapa propôs a elaboração de um acordo de cooperação técnica com o Sistema Faemg Senar e o governo de Minas para o desenvolvimento da região Central. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento da agricultura, da pecuária, da silvicultura e da produção de grãos na área.
"Estamos sempre dispostos a trabalhar com parceiros para definir ações estratégicas que beneficiem nossos produtores rurais", afirma Renato Laguardia, vice-presidente de Finanças do Sistema Faemg Senar. "Acreditamos que a região Central tem um enorme potencial para crescer e se tornar referência na produção de alimentos."
Para a Embrapa, o Sistema Faemg Senar é um parceiro fundamental para garantir o sucesso do projeto. "Juntos, podemos fortalecer a cooperação interinstitucional e construir meios e estratégias para o desenvolvimento integrado e sustentável da região", diz Fredson Ferreira Chaves, supervisor do Setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa.
Potencialidades da região
A região Central de Minas Gerais possui características topográficas favoráveis à agricultura, mas também apresenta áreas de pastagens degradadas que precisam ser recuperadas. "O cultivo de grãos, como milho, sorgo e soja, em sistemas de produção adequados para a região, é uma grande oportunidade para a reconversão produtiva da região", explica Fredson. "A partir de dados cada vez mais consolidados e analisados por especialistas, podemos acelerar a transformação do nosso território", completa o supervisor.
Unidos para o futuro
Além de Fredson, a Embrapa esteve representada na reunião por Marco Aurélio Noce, Analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo. Do Sistema Faemg Senar, participaram Renato Laguardia, vice-presidente de Finanças; Bruno Rocha, gerente executivo do Instituto Antônio Ernesto de Salvo (Inaes); Wander Magalhães, gerente de Formação Profissional Rural e Promoção Social; Harrison Belico, gerente de Projetos; e Lucas Oliva, analista de Assistência Técnica e Gerencial.
Entre as ações propostas durante a reunião estão a realização de um workshop, seminários e outras atividades estratégicas. As entidades também cogitam a possibilidade de participação conjunta na Feconex 2024, feira que será realizada em Sete Lagoas.