A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) criou, na terça (13), a Comissão Nacional de Equideocultura - atividade da pecuária que envolve a criação e manejo de equídeos, que abrange cavalos, asininos (asnos) e muares (burro e mula) - para intensificar os trabalhos em favor dos produtores rurais e do setor.
A presidente da Comissão será a produtora Cristiana Gutierrez que, em janeiro de 2022, tornou-se a primeira mulher a presidir a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM). Ela também é proprietária do haras Morada Nova, em Inhaúma (MG).
Segundo o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, a equideocultura é hoje no Brasil uma das importantes atividades do meio rural. “A retomada dessa comissão em nível nacional vai contribuir para que a gente possa dar mais visibilidade e avançar em pautas necessárias desta atividade. O cavalo é, historicamente, parte da conquista e do crescimento do homem no mundo, e no Brasil não é diferente. Ele é importante para o trabalho, para a lida, para o lazer, para o esporte e várias outras ações relacionadas ao meio rural”, destacou De Salvo.
Os principais eixos abordados pela Comissão Nacional de Equideocultura da CNA serão a qualificação de mão de obra; a comercialização de material genético, sanidade animal, esportes e outros temas a serem definidos pela comissão.
Sobre o setor
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil possui aproximadamente 6,8 milhões de equídeos (equinos, asininos e muares). Desse total, 5,8 milhões são equinos e 990 mil asininos e muares. Minas Gerais é o estado com o maior rebanho de equinos, com 804 mil animais; seguido pelo Pará (517 mil); Rio Grande do Sul (492 mil); Mato Grosso (449 mil) e Bahia (443 mil).