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ATeG Agroindústria fomenta produção de cachaça em Minas

CACHAÇA DE ALAMBIQUE
ESCRITO POR KAROLINE SABINO
07/12/2023 . SISTEMA FAEMG, SENAR, FAEMG

Um sucesso na produção de cachaça: conheça a história da família de Leonardo Uliana, de Coqueiral.

Contando com o apoio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial ATeG Agroindústria, oferecido pelo Sistema Faemg Senar em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Santana da Vargem, a família Uliana, que é do município de Coqueiral, está transformando o seu negócio.  Em 2016, eles criaram uma nova marca do produto, a cachaça Rozendo.

No mesmo ano, eles também construíram o alambique e iniciaram o processo de preparação do solo e plantação de cana de açúcar. Em 2017, eles deram início à etapa de fabricação da cachaça. Atualmente, eles produzem cerca de 20.000 litros de cachaça por ano e comercializam em todo o Brasil.

Leonardo trabalha na propriedade com o irmão, Rodolfo Uliana, e o pai, Domingos Uliana. O sítio foi uma herança do avô, Rozendo Pereira Neto, produtor de café. A marca Rozendo é uma homenagem a ele.

Os primeiros lotes da Cachaça Rozendo ficaram prontos em 2019. Atualmente, eles comercializam uma variedade de tipos de cachaça para venda em seu site (https://www.cachacarozendo.com.br/). Além disso, oferecem visitas guiadas ao alambique, uma experiência enriquecedora para quem deseja conhecer de perto o processo de fabricação da Cachaça.

Leonardo conta que o ATeG trouxe inovação aos processos familiares, introduzindo técnicas de produção avançadas. Sob as orientações do técnico, Rogério Campelo, a expectativa é que a produtividade aumente em pelo menos 20% para o próximo ano.

“O ATeG melhorou todos os nossos processos, desde o cultivo da cana, até a fabricação da cachaça. O técnico que nos atende, Rogério, contribui muito conosco, fornecendo todas as orientações necessário para avançarmos nossa produção. São práticas inovadoras que agregam muito. Estamos muito contentes e satisfeitos com os resultados”, relatou Leonardo.

O técnico de campo, Rogério Campelo, relata que a propriedade adota práticas favoráveis ao meio ambiente, promovendo a sustentabilidade. Isso inclui a reutilização da água, o reaproveitamento dos subprodutos para adubar canaviais e a destilação das frações cabeça e cauda, transformando-as em etanol para abastecer os veículos da propriedade.

“Encontrei uma estrutura bem consolidada, pois a produção já está em andamento desde 2017, e apresentava alguns desafios comuns na fermentação e plantação, típicos desse tipo de agroindústria. Portanto, começamos a realizar análises mais intensas de fermentação, acidez, possíveis contaminações, voltado ao plantio e cultura da cana de açúcar. Neste ano, tivemos uma incidência na cultura, de broca da cana e cigarrinha, e já começamos a trabalhar com produtos biológicos no controle dessas pragas, o que também vai contribuir para o aumento da produtividade”, explicou o técnico.

O gerente regional do Sistema Faemg Senar em Varginha, Caio Oliveira, explica que o ATeG Agroindústria elabora um diagnóstico do empreendimento do produtor, determinando pontos fortes e fracos na propriedade e, a partir disso, o Programa cria soluções específicas para cada propriedade, visando levar inovações que resultem em mais produtividade e eficiência econômica.

“O sentido da capacitação e do profissionalismo é muito importante no setor da agroindústria. Temos regulamentações legais, um mercado concorrido, clientes que nos exigem cada vez mais qualidade e, através dos cursos e do Programa de ATeG, levamos muito mais que conhecimento, levamos oportunidades de transformação, conexão e mais aprendizado. Resultados como esse nos motivam a fazer cada vez mais pelo produtor rural, pois, acreditamos que juntos, podemos proporcionar a ascensão da produção e dos negócios das famílias envolvidas”, finaliza o gerente.