Agronegócio em Minas

Abaixo, alguns destaques do agronegócio mineiro divulgados pela FAEMG

AGRONEGÓCIO MINEIRO
Balanço 2024

As exportações do agronegócio mineiro registraram aumento de 17,8% em 2024, atingindo US$ 14,17 bilhões até outubro. Esse resultado reflete a elevada competitividade e qualidade dos produtos de Minas Gerais, bem como uma crescente demanda internacional, que impulsionou o incremento de 10,9% no volume exportado. Os produtos mineiros conquistaram mercados em 169 países, consolidando o estado como referência no cenário global. A participação do agronegócio nas exportações totais de Minas atingiu 40,3%.

O complexo cafeeiro liderou as exportações, representando 43,7% do total. Em seguida, o complexo soja (22,1%), o setor sucroenergético (14,3%), as carnes (8,9%) — incluindo bovinos, aves, suínos e derivados — e produtos florestais, como celulose, madeira e papel (6,7%). “Seguimos gerando divisas para a economia, que se transformam em desenvolvimento, saúde, segurança para toda a população”, concluiu o presidente.

Com um Valor Bruto da Produção (VBP) estimado em R$ 150,33 bilhões e crescimento de 7,6% em relação a 2023, os setores agrícola e pecuário movimentaram R$ 95,6 bilhões (67,6%) e R$ 54,76 bilhões (36,4%), respectivamente. Os principais destaques foram o café (R$ 36,03 bilhões), a pecuária de leite (R$ 25,96 bilhões), a soja (R$ 16,24 bilhões), a pecuária de corte (R$ 15,66 bilhões) e a cana-de-açúcar (R$ 11,45 bilhões).

Entre os produtos que apresentaram as maiores variações positivas no VBP, o algodão destacou-se com um crescimento de 101,9% em relação ao ano anterior. Outros destaques incluíram a batata (65%), o café (24,7%), a cebola (33,1%), a laranja (35,2%) e os produtos pecuários, com influências distintas do clima, dos preços no mercado internacional e da dinâmica do mercado interno.
 

Leia o Balanço 2024 completo aqui

Informativo de Mercado - Café e Leite

Informativo de Mercado do leite - Janeiro 2025 I 1ª Quinzena  

Informativo de Mercado do leite - Dezembro de 2024 | 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do leite - Novembro de 2024 | 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do leite - Novembro de 2024 | 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do leite - Outubro de 2024 | 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do leite - Outubro de 2024 | 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do leite - Setembro de 2024 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do leite - Agosto de 2024 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Julho de 2024 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Julho de 2024 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Junho de 2024 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Junho de 2024 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Maio de 2024 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Abril de 2024 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Abril de 2024 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Março de 2024 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Março de 2024 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Fevereiro de 2024 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Fevereiro de 2024 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Janeiro de 2024 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Janeiro de 2024 - 1ª Quinzena   

Informativo de Mercado do Leite - Dezembro de 2023 - 2ª Quinzena   

Informativo de Mercado do Leite - Dezembro de 2023 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Novembro de 2023 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Novembro de 2023 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Outubro de 2023 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Outubro de 2023 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Setembro de 2023 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Setembro de 2023 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Agosto de 2023 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Agosto de 2023 - 1ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Julho 2023 - 2ª Quinzena

Informativo de Mercado do Leite - Julho 2023 - 1ª Quinzena    

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Informativo do Café - Fevereiro 2025

Informativo do Café - Dezembro 2024   

Informativo do Café - Novembro 2024

Informativo do Café - Outubro 2024

Informativo do Café - Setembro 2024

Informativo do Café - Agosto 2024

Informativo do Café - Junho 2024

Informativo do Café - Maio 2024

Informativo do Café - Abril 2024

Informativo do Café - Março 2024

Informativo do Café - Fevereiro 2024

Informativo do Café - Janeiro 2024

Informativo do Café - Dezembro 2023

Informativo do Café - Novembro 2023

Informativo do Café - Outubro 2023

Informativo do Café - Setembro 2023

Informativo de Mercado do Café - Agosto 2023

Informativo de Mercado do Café - Julho 2023

Informativo de Mercado do Café - Junho 2023

Informativo de Mercado do Café - Maio 2023

Boletins Técnicos

MAIO 2024

ABRIL 2024

MARÇO 2024

FEVEREIRO 2024

JANEIRO 2024

DEZEMBRO DE 2023

NOVEMBRO DE 2023

OUTUBRO DE 2023

SETEMBRO DE 2023

AGOSTO DE 2023

 

Agronegócio em Minas - Documento completo

Índice de Preços Recebidos pelos Produtores

O índice é uma estatística da variação de um conjunto composto por bens fisicamente diferentes, geralmente expressa em porcentagem, que indica a variação média de determinadas quantidades, em determinado espaço de tempo. Essas quantidades podem ser inflação, correção cambial, reajuste salarial, produção industrial, nível de emprego, preços etc.

A necessidade de construção de índices aparece quando precisamos saber a variação conjunta de bens que são fisicamente diferentes e/ou que variam a taxas diferentes.


Existem índices de preços e índices de quantidade. Os índices de preços são mais difundidos, dada sua utilidade para deflacionar (tirar o efeito da inflação) séries econômicas, e para o acompanhamento da taxa de inflação. Os índices de quantidade (ou de quantum) são úteis para determinar a variação física de séries compostas por produtos diferentes (por exemplo, o produto real).

Índice de Preços de Terras

O IPT-MG (Índice de Preços de Terra em Minas Gerais) calcula a variação do preço de terras ao longo de um determinado período, considerando a utilização da terra para atividades agrícolas, pecuárias, reflorestamento ou preservação.

Estrutura Fundiária

Se fosse preciso escolher apenas uma palavra para definir Minas Gerais, uma boa opção seria diversidade. Em seus 586.852,35 quilômetros quadrados – território um pouco maior do que a França e o quarto maior Estado do Brasil –, chama a atenção a cobertura vegetal variada, que pode ser resumida em quatro biomas principais: Mata Atlântica, Cerrado, Campos de Altitude ou Rupestres e Mata Seca. 

Esta multiplicidade estende-se ao relevo e ao clima – tropical e suas subdivisões regionais e o semiárido no extremo norte mineiro –, o que se reflete na produção agropecuária. Com isso, o Estado é líder em produtos importantes para a economia nacional, como café e leite, além de se sobressair em áreas como bovinocultura de corte, fruticultura e silvicultura, entre outras. 

Dos 19.597.330 habitantes, 85,3% estão em áreas urbanas e 14,7%, no meio rural. De acordo com dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, há, em Minas, 551.617 propriedades rurais, que se espalham pelos 853 municípios do Estado. Deste total, predominam os minifúndios. A área média é de 60,8 hectares.

ESTRUTURA FUNDIÁRIA

Natureza da propriedade Nº de propriedades Equivalente (%)
Sem-terra 12.301 2,23
Minifúndio 340.679 61,76
Pequena propriedade 141.379 25,63
Média propriedade 47.053 8,53
Grande propriedade 10.205 1,85
Total 551.617 100,00

Fonte: Censo Agropecuário IBGE (2006) – Elaboração: Sistema Faemg

OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MINEIRO

Atividade e cobertura vegetal Área (mil ha) Part. %
Grãos (1)   3.136   5,3
Olerícolas (2) e Frutas (3)      195   0,4
Pastagens 18.217 30,9
Forragens      759    1,3
Sistemas agroflorestais      845    1,4
Café      999    1,7
Cana-de-açúcar      907    1,5
Florestas plantadas    1.536    2,6
Vegetação nativa  19.585   33,3
Outros usos  12.700   21,6
Área total do Estado  58.879 100,0

(1) Algodão, amendoim, arroz, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo e trigo

(2) Alho, batata, cebola, tomate (de mesa e industrial) e mandioca

(3) Abacaxi, banana, coco-da-baía, laranja e uva

Fonte: IEF/Ufla/IBGE/Conab/Abraf (2011)/Censo Agropecuário (2006)

Balança Comercial

A balança comercial do agronegócio mineiro apresenta o desempenho do setor exportador estadual ao longo de determinado período de tempo. Através dela é possível avaliar a inserção internacional do setor, bem como o grau de competitividade das cadeias envolvidas.